segunda-feira, 20 de junho de 2011

Grupo de Percussão Tambolano


O Núcleo de Pesquisa Cultural Tambolano foram construídos em 2001ncom o objetivo de reduzir os níveis de violência na cidade de São Paulo, ao estimular a cidadania e a prática cultural. Suas atividades não seguem um padrão acadêmico: são releituras da realidade e da vivência dos participantes e os temas são quase sempre vinculados a problemas locais.
O projeto, desenvolvido pelo Professor Osvaldinho Teixeira, tem como parceiros a Comunidade, responsável pelo , participação dos Crianças e adolescentes com isto é que garante a continuidade das atividade.


Todo projeto social surge de uma necessidade de um problema concreto. Ao elaborar um projeto é necessário alertar para a solução de problemas de modo que as idéias sejam transformadas em ações. No desenvolvimento dos projetos sociais são fundamentais que sejam claros os objetivos, especificar os recursos, declarar parcerias e como serão analisados os resultados.
Por outro lado, sabemos que planejar projetos sociais, é um processo bastante complexo, porém é verídico que muitos estão em vigor sem se quer contemplar um roteiro básico para apresentação. 



Rivalton Lílio o fundador do grupo de percussão Tambolano


 Ladeira da Rua Alipio Domingo de mandu


 Cajamar

 Primeira sede do Projeto


 Ensaio na Rua Enedite Maria Jatobá


 Termino de Ensaio


 Ensaio na Rua Enedite Maria Jatobá


Fotos Grupo de Percussão Tasmbolano

CDC Tide Setubal

CDC Tide Setubal


CDC Tide Setubal


CDC Tide Setubal


CDC Tide Setubal


CDC Tide Setubal


CDC Tide Setubal


CDC Tide Setubal


CDC Tide Setubal


CDC Tide Setubal


CDC Tide Setubal





CDC Tide Setubal


CDC Tide Setubal


CDC Tide Setubal


Z'africa Brisil & Grupo Tambolano


Artiga Febem





Avenida Paulista


Consolação


Fundação Casa São Paulo


Sede Artiga Sede do Projeto


Aula na Ladeira




terça-feira, 14 de junho de 2011

Inscrições para os seminários encerram-se nesta terça-feira

Termina nesta terça-feira, 14, o prazo para as instituições de educação superior inscreverem representantes nos seminários do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) de 2011. Os encontros serão realizados no Hotel Nacional, em Brasília, na quinta-feira, 16, e na sexta, 17

Nos encontros, os representantes — procuradores institucionais e coordenadores dos cursos avaliados no Enade de 2011 — receberão orientações sobre a legislação e os aspectos operacionais do exame. As provas serão aplicadas em 6 de novembro.

Este ano, serão avaliados pelo Enade estudantes dos cursos de bacharelado em arquitetura e urbanismo e engenharia; de bacharelado ou licenciatura em biologia, ciências sociais, computação, filosofia, física, geografia, história, letras, matemática e química; de licenciatura em pedagogia, educação física, artes visuais e música; de tecnólogo em alimentos, construção de edifícios, automação industrial, gestão da produção industrial, manutenção industrial, processos químicos, fabricação mecânica, análise e desenvolvimento de sistemas, redes de computadores e saneamento ambiental.

A inscrição deve ser feita na página eletrônica do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). 

Assessoria de Imprensa do Inep

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Carta aberta ao Movimento Negro em geral e ao Movimento de Mulheres Negra, em particular.



Comunico às organizações de Movimento Negro e demais Movimentos Sociais e, em especial, às irmãs que compõem as organizações de movimento de Mulheres Negras, que eu, estudante do quinto semestre de Historia UNIJORGE – Centro Universitário Jorge Amado-  fui agredida com um tapa na cara por um estudante que compõe a organização do Simpósio de História “Pesquisa histórica na Bahia” na referida faculdade.

Fui agredida fisicamente (com um tapa na cara!) por um homem branco, estudante, como eu, do 5° semestre do curso de história da UNIJORGE – Centro Universitário Jorge Amado. Enfatizo esse dado, por sabermos que o racismo e o machismo se articulam o tempo todo, para impedirem que pessoas como eu (preta “estilo favela!”) possam representar uma pequena minoria do curso de história (brancos, e classe média). Atualmente ocupo a posição de Coordenadora Acadêmica do Centro Acadêmico União dos Búzios, representação legítima dos estudantes do curso de história dessa Instituição.

Inicialmente, estávamos organizando com a coordenação do Curso de História uma atividade acadêmica (o simpósio de história); Entretanto, da noite pro dia fomos retirados da organização com a explicação de que o evento não deveria ter envolvimento do movimento estudantil, por parte um dos palestrantes, e que não iríamos assinar os certificados por quem estava organizando era a instituição.

Quando chegamos, no dia anterior ao fato, encontramos esse grupo de estudantes com a camisa da organização do evento (que até então era da universidade), fizemos algumas intervenções falando sobre a institucionalização da atividade do movimento estudantil e sobre a apropriação intelectual da atividade. (Tudo isso causou incômodo à organização do evento – Coordenação e estudantes envolvidos no processo)

Quando cheguei à atividade, no dia seguinte, fui impedida de assinar a lista de presença, que me legitimaria ganhar o certificado de carga horária do evento. Todas as pessoas assinaram, quando chegou a minha vez a organização da atividade recolheu a lista, e eu perguntei num tom alto no meio da palestra: ‘por que vou assinar a lista lá fora, já que todos assinaram aqui dentro?’ Na mesma hora todo mundo parou e me olhou... Esperei o evento acabar e chamei a coordenadora do curso pra pedir explicação, a mesma não deu atenção, acabei não comunicando sobre o ocorrido. Quando sai do evento me dirigi até o LUCAS PIMENTA (o agressor) e perguntei: ‘posso assinar alista?’ Ele disse: “você é muito mau educada!”, eu o interrompi e falei, ‘não quero te ouvir, só quero saber se posso assinar, caso contrario vou conversar com a coordenação’. E ele disse: “Você ta tirando muita onda, não é de agora que eu to te aturando!” E me deu UM TAPA NA CARA! Quando eu falei que Eu sou oriunda do Movimento Negro, do Movimento de Mulheres Negras, e que não ia deixar barato que ia acionar a Lei Maria da Penha pra ele, ele se curvou e foi segurado pelos colegas enquanto tentava me dar murros.

Ao dizer “você ta tirando muita onda”  e em seguida me agredir o Sr Lucas Pimenta  revelou um sentimento de insatisfação, não apenas dele, isoladamente, mas de muit@s outr@s diante do fato de eu ser Coordenadora Acadêmica no CA de História da Jorge Amado. O fato de estarmos adentrando o espaço acadêmico, por si só, já fez membros da elite branca sentirem-se ameaçados. Mas, esse tapa na cara ocorre em retaliação a um fato mais insuportável ainda, para Lucas e demais membros da elite racista desse país: sou Negra “favelada”, jovem e o represento, em um espaço que o projeto genocida de Estado brasileiro historicamente  reservou para os branc@s 

Por essas razões, conclamo meus irmãos e em especial às minhas irmãs para amanhã, na extensão desta atividade, manifestarmos politicamente a nossa indignação e repulsa, diante desse caso inequívoco de machismo e racismo.

Onde? Centro Universitário Jorge Amado – UNIJORGE (Paralela)

Ato de Luta de 13 de Maio